sexta-feira, 2 de março de 2007

Quando eu quero paz, eu vou a Minas Gerais.

Sei que a rima é pobre, mas é o que realmente sinto quando vou a Minas, mais precisamente quando vou para Fronteira, onde vivem as pessoas que mais amo: meus pais.
Depois de uma maratona de fechamento de notas, viagens, festas de final de ano e de quebra, o Carnaval; nada melhor que sossegar.
A quarta-feira de cinzas motivou... como Londrina estava assim tão gris, tão parecida com Osasco, o jeito foi “fugir” daqui.
Malas prontas e quando dei por mim, lá estava eu andando descalça na terra (que delícia!), pegando diretamente do pé: acerolas gigantes, carambolas, limões e goiabas. Estava me sentindo uma moleca.
Meio da tarde, pausa pra fazer massagem nos pés do meu gordo-lindo e também pra fazer as unhas da ´mamis´. Já no final do dia, um bom café feito em coador de pano, pão francês e queijo minas.
Assim com a chegada da noite, o que restava era muita prosa. Gosto de passar horas conversando com meu pai, homem inteligente que adora falar de política e ouvir música boa. Falar mal do governo do Aécio Neves embalados por Vivaldi é mesmo o máximo!
Isso só acontece lá no refúgio. É lá em Minas Gerais que tenho paz!

2 comentários:

Anônimo disse...

Juliana;

Certa vez, Paulo Freire deixou escapar que ser educador é ser, antes de tudo, gente... Mas às vezes, nós (alunos e/ou professores) acabamos nos esquecendo disto, e perdemos muito... Deixamos de sentir as pessoas para tão somente vê-las.

Contudo, felizmente, tivemos a oportunidade de nos "sentirmos". Graças às nossas trocas de e-mails; e, agora, à oportunidade que recebi de você para acessar o seu blog, e, constatar o quanto é humana...

Abraço,
do amigo (e não mais apenas aluno),
Diego.

P.S.: Ótimo relato. Também gosto de me sentir moleque, vez ou outra...

J. Figueiredo disse...

Oi Diego.

Demorei um bocado pra respondê-lo, mas olha eu aqui, ehehe.
Sábias palavras de P. Freire.
Obrigada pelo carinho.
abraços, da amiga e professora,
Juliana.