Maio foi mesmo um mês agitado, tanto no mundo como para quem agora vos escreve. Eu poderia ficar aqui justificando os tantíssimos trababalhos que estive corrigindo nesse mês - essa minha profissão de professora!! No entanto, para que justificar se maio ainda não terminou? Ainda é possível falar dos acontecimentos do mês, com um certo atraso, é verdade, mas como diz o bom e velho ditado: “antes tarde do que nunca”. E me baseando no dito... Maio: muitas datas!!! Mês das noivas, mês das mães, mês de eleições na França.
Não vou falar de noivas, realmente não é um assunto que me agrada. Mil perdões noivas do Brasil afora, falar de noivas para mim, é superficial. É sempre a mesmice: o vestido, a grinalda, a festa, etc. Bã... não me acrescenta nada.
Das mães, apesar da data meramente comercial, sempre é bom falar dessa pessoa maravilhosa. Vou falar delas num texto à parte, elas merecem que escrevamos sempre, que a amemos sempre, que a agradecemos sempre.
Então o leitor já deve estar sabendo que vamos falar. Sim!!! As eleições da França.
Primeiramente a surpresa de uma mulher disputando tal posto já indica uma vitória. Mesmo não tendo vencido (e olha que torci muito) as eleições, Royal deve receber todo o respeito, pois sabemos que o mundo (em graus diferentes) ainda vive sob a ótica masculina e portanto, ainda machista. Dos desafios que a candidata socialista teve que enfrentar, tal como: crescente popularidade de seu adversário e esforço de unir uma esquerda fragmentada, estava o maior deles - o de derrubar o preconceito.
Não sou uma feminista, passo longe disso. No entanto, acredito no direito de ir e vir de todo cidadão independente do seu sexo. Dessa maneira, penso que ouvir “quem vai cuidar de seus filhos se vencer a presidência?” é mesmo o fim dos tempos! Principalmente se considerarmos que a pergunta veio de um colega de partido (Laurent Fabius). Imaginem então o que acabou ouvindo de outros.
Certo é que mesmo com toda a pressão Royal conseguiu grande destaque: o 2o lugar - superando mesmo a candidato apoiado por Chirac, Dominique de Villepin (primeiro-ministro).
No entanto, independente de ser mulher e a posição alcançada o que mais me agradou e agrada nessa mulher é mesmo o seu ideal de justiça. Podem me chamar de idealista ou algo do tipo. Eu acredito que é o possível tornar uma sociedade mais justa. Também sei que a França, está muito melhor que o Brasil nesta questão. E, mesmo estando muito melhor, vejam, tem gente acreditando e lutando para melhorar, se acreditam e lutam é porque ainda pode melhorar.
Posso ser uma idealista como julgas, mas não a sou no extremo de acreditar que acabaremos com as diferenças sociais, mas acredito piamente que essas diferenças podem ser menores, lá e mesmo aqui no Brasil.
Dessa forma, o slogan de Royal foi perfeito e deve ser seguido: “mais justa, a França é mais forte”. Não sei o então presidente Sarkozy buscará a justiça, para ser sincera acho difícil (espero estar errada). Penso que a justiça dele é um tanto controversa.
A França de Sarkozy fere o direito de ir e vir, fecha as portas aos emigrantes, com exceção aos judeus, afinal de contas não se pode negar as origens! Não estou pregando que as portas devem ser fechadas a esse povo. Não! Não é isso, mas não deve ser fechada aos demais também.
Um exemplo simples: os franceses podem vir ao Brasil quando quiserem e aqui serão bem tratados. No entanto, o indivíduo brasileiro corre o sério risco de ser deportado da França facilmente... ao menos que... se converta e procure construir mesquitas em Paris, aí pode ficar!
Sou abertamente contra esse “pode” e “não pode” que visa questões pessoais. Brasileiros e outros povos que vivem na então França devem ter o direito de lá permanecerem, o governo tinha que incentivar a regularização dessas pessoas no país, ou acreditam que as estas, gostam da irregularidade?
O advogado-presidente fará mesmo o papel de juiz-presidente? Veremos logo, em cenas dos próximos capítulos.
Não vou falar de noivas, realmente não é um assunto que me agrada. Mil perdões noivas do Brasil afora, falar de noivas para mim, é superficial. É sempre a mesmice: o vestido, a grinalda, a festa, etc. Bã... não me acrescenta nada.
Das mães, apesar da data meramente comercial, sempre é bom falar dessa pessoa maravilhosa. Vou falar delas num texto à parte, elas merecem que escrevamos sempre, que a amemos sempre, que a agradecemos sempre.
Então o leitor já deve estar sabendo que vamos falar. Sim!!! As eleições da França.
Primeiramente a surpresa de uma mulher disputando tal posto já indica uma vitória. Mesmo não tendo vencido (e olha que torci muito) as eleições, Royal deve receber todo o respeito, pois sabemos que o mundo (em graus diferentes) ainda vive sob a ótica masculina e portanto, ainda machista. Dos desafios que a candidata socialista teve que enfrentar, tal como: crescente popularidade de seu adversário e esforço de unir uma esquerda fragmentada, estava o maior deles - o de derrubar o preconceito.
Não sou uma feminista, passo longe disso. No entanto, acredito no direito de ir e vir de todo cidadão independente do seu sexo. Dessa maneira, penso que ouvir “quem vai cuidar de seus filhos se vencer a presidência?” é mesmo o fim dos tempos! Principalmente se considerarmos que a pergunta veio de um colega de partido (Laurent Fabius). Imaginem então o que acabou ouvindo de outros.
Certo é que mesmo com toda a pressão Royal conseguiu grande destaque: o 2o lugar - superando mesmo a candidato apoiado por Chirac, Dominique de Villepin (primeiro-ministro).
No entanto, independente de ser mulher e a posição alcançada o que mais me agradou e agrada nessa mulher é mesmo o seu ideal de justiça. Podem me chamar de idealista ou algo do tipo. Eu acredito que é o possível tornar uma sociedade mais justa. Também sei que a França, está muito melhor que o Brasil nesta questão. E, mesmo estando muito melhor, vejam, tem gente acreditando e lutando para melhorar, se acreditam e lutam é porque ainda pode melhorar.
Posso ser uma idealista como julgas, mas não a sou no extremo de acreditar que acabaremos com as diferenças sociais, mas acredito piamente que essas diferenças podem ser menores, lá e mesmo aqui no Brasil.
Dessa forma, o slogan de Royal foi perfeito e deve ser seguido: “mais justa, a França é mais forte”. Não sei o então presidente Sarkozy buscará a justiça, para ser sincera acho difícil (espero estar errada). Penso que a justiça dele é um tanto controversa.
A França de Sarkozy fere o direito de ir e vir, fecha as portas aos emigrantes, com exceção aos judeus, afinal de contas não se pode negar as origens! Não estou pregando que as portas devem ser fechadas a esse povo. Não! Não é isso, mas não deve ser fechada aos demais também.
Um exemplo simples: os franceses podem vir ao Brasil quando quiserem e aqui serão bem tratados. No entanto, o indivíduo brasileiro corre o sério risco de ser deportado da França facilmente... ao menos que... se converta e procure construir mesquitas em Paris, aí pode ficar!
Sou abertamente contra esse “pode” e “não pode” que visa questões pessoais. Brasileiros e outros povos que vivem na então França devem ter o direito de lá permanecerem, o governo tinha que incentivar a regularização dessas pessoas no país, ou acreditam que as estas, gostam da irregularidade?
O advogado-presidente fará mesmo o papel de juiz-presidente? Veremos logo, em cenas dos próximos capítulos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário